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Índice de Preços ao Produtor (IPP) de julho varia em -0,56% Imprimir E-mail

Período

TAXA

Julho de 2016

-0,56%

Junho de 2016

0,50%

Julho de 2015

0,72%

Acumulado no ano

-0,67%

Acumulado nos 12 meses

4,30%

 

Em julho de 2016, os preços da indústria geral variaram, em média, -0,56% quando comparados ao mês anterior, número inferior ao de junho (0,50%). Entre as 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, oito apresentaram variações positivas de preços, contra nove do mês anterior. O acumulado no ano foi de -0,67% em julho, contra -0,11% em junho. O acumulado em 12 meses foi de 4,30%, contra 5,65% em junho.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange informações por grandes categorias econômicas, ou seja, bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis e semiduráveis e não duráveis). 

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui.

Índices de Preços ao Produtor, segundo Indústrias Extrativas e de Transformação (Indústria Geral) e Seções  - Últimos três meses  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Indústria Geral e Seções

Variações (%)

M/M-1

Acumulado Ano

M/M-12

MAI/16

JUN/16

JUL/16

MAI/16

JUN/16

JUL/16

MAI/16

JUN/16

JUL/16

Indústria Geral

0,90

0,50

-0,56

-0,60

-0,11

-0,67

5,62

5,65

4,30

B - Indústrias Extrativas

11,37

-1,35

-11,94

14,58

13,03

-0,46

7,86

1,93

-11,88

C - Indústrias de Transformação

0,59

0,56

-0,20

-1,03

-0,48

-0,68

5,54

5,77

4,85

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

                 

Em julho de 2016, a variação de preços de -0,56% frente a junho repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: -1,48% em bens de capital; -1,00% em bens intermediários; e 0,35% em bens de consumo, sendo que 0,01% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 0,46% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

A influência das grandes categorias econômicas foi de -0,13 p.p. de bens de capital, -0,56 p.p. de bens intermediários e 0,12 p.p. de bens de consumo. No caso de bens de consumo, 0,12 p.p. se deveu às variações de preços observadas nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis e 0,00 p.p. nos bens de consumo duráveis.

Na perspectiva do acumulado no ano, as variações de preços da indústria acumularam, até abril, variação de -0,67%, sendo -2,89% a variação de bens de capital (com influência de -0,25 p.p.), -2,20% de bens intermediários (-1,25 p.p.) e 2,40% de bens de consumo (0,83 p.p.). No último caso, este aumento foi influenciado em 0,15 p.p. pelos produtos de bens de consumo duráveis e 0,68 p.p., pelos bens de consumo semiduráveis e não duráveis

No acumulado em 12 meses, a variação de preços da indústria alcançou, em abril, 4,30%, com as seguintes variações: bens de capital, 2,14% (0,19 p.p.); bens intermediários, 2,08% (1,19 p.p.); e bens de consumo, 8,54% (2,92 p.p.), sendo que a influência de bens de consumo duráveis foi de 0,31 p.p. e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis de 2,62 p.p.

 

Índices de Preços ao Produtor, segundo Indústrias Extrativas e de Transformação (Indústria Geral) e Grandes Categorias Econômicas - Últimos três meses

 

Indústria Geral e Seções

Variações (%)

M/M-1

Acumulado Ano

M/M-12

MAI/16

JUN/16

JUL/16

MAI/16

JUN/16

JUL/16

MAI/16

JUN/16

JUL/16

Indústria Geral

0,90

0,50

-0,56

-0,60

-0,11

-0,67

5,62

5,65

4,30

Bens de Capital (BK)

-0,39

-0,71

-1,48

-0,73

-1,43

-2,89

6,92

5,03

2,14

Bens Intermediários (BI)

1,20

0,73

-1,00

-1,92

-1,21

-2,20

4,04

3,96

2,08

Bens de consumo(BC)

0,76

0,43

0,35

1,59

2,04

2,40

7,87

8,60

8,54

Bens de consumo duráveis (BCD)

0,46

0,08

0,01

1,71

1,79

1,80

3,21

3,45

3,73

Bens de consumo semiduráveis e não duráveis (BCND)

0,85

0,54

0,46

1,56

2,11

2,58

9,38

10,26

10,08

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

Dezesseis das 24 atividades industriais tiveram redução de preços

Em julho/2016, apenas oito das 24 atividades apresentaram variações positivas de preços em relação ao mês imediatamente anterior. As quatro maiores variações se deram entre indústrias extrativas (-11,94%), outros equipamentos de transporte (-3,20%), fumo (-3,20%) e impressão (2,96%). As maiores influências vieram de indústrias extrativas (-0,37 p.p.), alimentos (0,37 p.p.), outros produtos químicos (-0,27 p.p.) e outros equipamentos de transporte (-0,08 p.p.).

 O indicador acumulado no ano atingiu -0,67% em julho, contra -0,11% em junho. Entre as atividades que tiveram as maiores variações percentuais na perspectiva deste indicador sobressaíram: outros produtos químicos (-10,41%), outros equipamentos de transporte (-10,13%), impressão (9,14%) e fumo (-8,85%). Os setores de maior influência foram: alimentos (1,55 p.p.), outros produtos químicos (-1,11 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,50 p.p.) e outros equipamentos de transporte (-0,26 p.p.).

No acumulado em 12 meses, a variação de preços ocorrida em julho de 2016 foi de 4,30%, contra 5,65% em junho. As quatro maiores variações ocorreram em alimentos (20,19%), impressão (14,42%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (13,13%) e indústrias extrativas (-11,88%).  Neste indicador, os setores de maior influência foram: alimentos (3,80 p.p.), outros produtos químicos (-0,75 p.p.), veículos automotores (0,41 p.p.) e indústrias extrativas (-0,39 p.p.).

Indústrias extrativas: no mês de julho, as indústrias extrativas apresentaram queda em seus preços, registrando uma variação de -11,94% em relação a junho. A influência da variação dos preços da atividade sobre a indústria geral foi de -0,37 p.p. Com isso, a variação acumulada no ano passou de 13,03%, no mês anterior, para -0,46% em julho.

Na comparação com julho de 2015, a queda foi de 11,88%. A influência da variação dos preços da atividade sobre o acumulado em 12 meses da indústria geral foi de - 0,39 p.p.

Alimentos: A variação média dos preços do setor, na comparação com junho, foi de 1,73%. É a terceira taxa positiva consecutiva. No acumulado, o resultado de (7,74%) só é superado pelo de julho de 2012 (12,09%). No acumulado em 12 meses, os preços de julho de 2016 são maiores 20,19% do que os de julho de 2015.

Entre os produtos de maior variação positiva de preços na passagem de junho para julho, todos são derivados do leite, no entanto, entre os mais influentes, ainda que a principal influência seja a de “leite esterilizado/UHT/Longa Vida”, aparecem produtos ligados a outros grupos: óleos e gorduras vegetais e animais, fabricação e refino de açúcar e abate e fabricação de produtos de carne. A única variação negativa foi observada em “carnes e miudezas de aves congeladas”. Os quatro produtos mais influentes responderam por 0,34 p.p. da variação de 1,73%.

 

 

Refino de petróleo e produtos de álcool: pelo segundo mês consecutivo, o setor apresentou variação positiva de preços na comparação com o mês anterior: 0,25% (em junho havia sido de 1,61%). Isso, porém, não impediu que o acumulado do ano tenha se mantido negativo (-4,79%) e, por isso, o setor é o terceiro que mais influencia a variação observada no conjunto das indústrias extrativas e de transformação (-0,67%). No acumulado em 12 meses, os preços de julho de 2016 se mostraram 0,10% maiores que os de julho de 2015.

Dos quatro produtos de maior destaque na comparação com junho, tanto em termos de variação quanto de influência, dois (“querosene de aviação” e “naftas’) tiveram variação positiva de preços e dois (“óleo diesel e outros óleos combustíveis” e “álcool etílico (anidro ou hidratado)”), negativa. A influência dos quatro produtos sobre a variação de 0,25% foi de 0,24 p.p., considerando que os produtos de maior peso pressionaram negativamente o resultado.

Outros produtos químicos: a indústria química registrou, no mês de julho, uma variação de preços de -2,69% em relação a junho, revertendo dois meses consecutivos de elevação de preços, o que acentuou a queda acumulada no ano (-10,41%), maior variação negativa entre todas as atividades analisadas, e nos últimos 12 meses (-6,92%), muito disso em consequência do mercado internacional e dos preços dos derivados de petróleo que são insumos de alguns químicos.

Os quatro produtos de maior influência no mês contra mês imediatamente anterior (adubos ou fertilizantes à base de NPK, polipropileno, sulfato de amônio ou uréia, PEAD) representaram -1,70 p.p. no resultado de -2,69%; ou seja, os demais 28 produtos contribuíram com -0,99 p.p

Veículos automotores: na comparação contra junho, os preços do setor variaram -0,29%, segunda variação negativa consecutiva. O acumulado no ano está em 1,07% e, em 12 meses, a variação é de 3,77%, a menor taxa do ano, que começou em 7,14%.

O resultado está influenciado principalmente por um conjunto de produtos pertencentes ao grupo de fabricação de peças e acessórios para veículos automotores.

Outros equipamentos de transporte: em julho, os preços de outros equipamentos de transporte mantiveram a tendência de queda, apresentando variação negativa (-3,20%) pelo sexto mês seguido. O acumulado do ano ficou em -10,13% e em 12 meses, houve variação positiva de 3,02%. Os preços da atividade tiveram destaque na influência negativa sobre a variação mensal dos preços da indústria geral (-0,08 p.p) e também sobre a variação acumulada no ano (-0,26 p.p).

 

Comunicação Social
1 de setembro de 2016

 
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