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Índice de Preços ao Produtor varia 1,43% em novembro Imprimir E-mail

Em novembro de 2017, os preços das indústrias extrativas e de transformação subiram 1,43% em relação ao mês anterior, resultado inferior à comparação entre outubro e setembro de 2017 (1,80%). Das 24 atividades, 20 apresentaram variações positivas de preços, contra 19 do mês anterior. O acumulado no ano foi de 3,73%, frente a 2,27% de outubro.

 

Período

Taxa

Novembro de 2017

1,43%

Outubro de 2017

1,80%

Novembro de 2016

0,80%

Acumulado no ano

3,73%

Acumulado em 12 meses

5,07%

 O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange informações por grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis e semiduráveis e não duráveis). A publicação completa do IPP pode ser acessada aqui.

Índices de Preços ao Produtor, segundo Indústrias Extrativas e de Transformação (Indústria Geral) e Seções - Últimos três meses

Indústria Geral e Seções

Variações (%)

M/M-1

Acumulado Ano

M/M-12

SET/17

OUT/17

NOV/17

SET/17

OUT/17

NOV/17

SET/17

OUT/17

NOV/17

Indústria Geral

1,48

1,80

1,43

0,47

2,27

3,73

2,66

4,42

5,07

B - Indústrias Extrativas

14,05

9,41

-3,20

0,69

10,17

6,65

20,68

34,66

27,55

C - Indústrias de Transformação

1,06

1,51

1,62

0,46

1,97

3,62

2,09

3,47

4,35

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

As quatro maiores variações foram observadas entre os produtos das seguintes atividades industriais: refino de petróleo e produtos de álcool (5,91%), indústrias extrativas (-3,20%), metalurgia (3,08%) e outros produtos químicos (2,63%).

Em termos de influência, na comparação entre outubro e novembro de 2017, os destaques foram: refino de petróleo e produtos de álcool (0,64 p.p.), outros produtos químicos (0,25 p.p.), metalurgia (0,24 p.p.) e indústrias extrativas (-0,13 p.p.).

Em novembro de 2017, o acumulado no ano atingiu 3,73%, contra 2,27% em outubro. Nesse indicador, as maiores altas foram entre refino de petróleo e produtos de álcool (17,76%), metalurgia (12,96%), papel e celulose (10,59%) e outros produtos químicos (8,50%).

Ainda no acumulado no ano, os setores de maior influência foram refino de petróleo e produtos de álcool (1,78 p.p.), alimentos (-1,51 p.p.), metalurgia (0,95 p.p.) e outros produtos químicos (0,78 p.p.).

Na comparação com novembro de 2016, a variação de preços foi de 5,07%, contra 4,42% em outubro de 2017. As quatro maiores variações ocorreram em indústrias extrativas (27,55%), refino de petróleo e produtos de álcool (20,73%), metalurgia (15,44%) e papel e celulose (10,77%). Os setores de maior influência foram refino de petróleo e produtos de álcool (2,06 p.p.), alimentos (-1,51 p.p.), metalurgia (1,13 p.p.) e indústrias extrativas (0,85 p.p.).

Em novembro de 2017, a variação de preços de 1,43% frente a outubro repercutiu entre as grandes categorias econômicas da seguinte maneira: 1,42% em bens de capital; 1,88% em bens intermediários; e 0,70% em bens de consumo, sendo que 0,13% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 0,89% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

 

Índices de Preços ao Produtor, segundo Indústrias Extrativas e de Transformação (Indústria Geral) e Grandes Categorias Econômicas - Últimos três meses

Indústria Geral e Seções

Variações (%)

M/M-1

Acumulado Ano

M/M-12

SET/17

OUT/17

NOV/17

SET/17

OUT/17

NOV/17

SET/17

OUT/17

NOV/17

Indústria Geral

1,48

1,80

1,43

0,47

2,27

3,73

2,66

4,42

5,07

Bens de Capital (BK)

-0,29

1,09

1,42

0,89

1,99

3,43

2,61

3,61

3,49

Bens Intermediários (BI)

2,29

2,71

1,88

1,07

3,82

5,77

3,15

6,48

7,80

Bens de consumo(BC)

0,67

0,51

0,70

-0,58

-0,07

0,64

1,92

1,42

1,24

Bens de consumo duráveis (BCD)

0,45

0,09

0,13

3,78

3,88

4,01

4,87

4,86

4,61

Bens de consumo semiduráveis e não duráveis (BCND)

0,74

0,65

0,89

-1,88

-1,25

-0,37

1,02

0,39

0,24

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

A influência do resultado da indústria geral (1,43%) nas grandes categorias econômicas foi a seguinte: 0,12 p.p. de bens de capital, 1,06 p.p. de bens intermediários e 0,25 p.p. de bens de consumo. No caso de bens de consumo, 0,24 p.p. deveu-se às variações de preços nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis, e 0,01 p.p. nos bens de consumo duráveis.

O acumulado no ano da indústria geral foi de 3,73%, sendo 3,43% a variação de bens de capital (com influência de 0,29 p.p.), 5,77% de bens intermediários (3,21 p.p.) e 0,64% de bens de consumo (0,23 p.p.). No último caso, o resultado foi influenciado em 0,33 p.p. pelos produtos de bens de consumo duráveis e -0,10 p.p. pelos bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

Em novembro, o acumulado em 12 meses na indústria geral alcançou 5,07%, com as seguintes variações: bens de capital, 3,49% (0,30 p.p.); bens intermediários, 7,80% (4,32 p.p.); e bens de consumo, 1,24% (0,45 p.p.), sendo que a influência de bens de consumo duráveis foi de 0,38 p.p., e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis de 0,07 p.p..

 

Seis setores são destaques em novembro

Indústrias extrativas: queda de 3,20%, em relação a outubro de 2017, após três meses seguidos de variações positivas. O indicador acumulado no ano permaneceu positivo (6,65%), contra 10,17% em outubro. Na comparação com novembro de 2016, houve alta de 27,55%, a maior variação entre os setores analisados.

Alimentos: pelo segundo mês consecutivo, na comparação com o mês imediatamente anterior, a variação foi positiva (0,39%). Em outubro, a alta foi de 0,89%. Ainda assim, o acumulado no ano é negativo (-7,06%), o menor índice em um mês de novembro desde 2010. O acumulado no ano também é negativo (-6,96%) e, junto aos resultados de setembro (-7,57%) e de outubro (-7,02%), formam as quedas mais intensas da série iniciada em 2010.

Entre os produtos destacados na comparação com o mês anterior, “café torrado e moído” e “leite esterilizado/UHT/Longa Vida” aparecem tanto em termos de variação quanto de influência. O primeiro com variação negativa e o segundo com variação positiva. Junto aos dois aparecem “açúcar cristal” e “resíduos da extração de soja”, o primeiro com impacto positivo e o segundo, negativo. A influência dos quatro produtos soma 0,11 p.p. (em 0,39%).

O setor exerceu a segunda maior influência tanto no acumulado no ano (-1,51 p.p. em 3,73%) quanto no acumulado em 12 meses (-1,51 p.p. em 5,07%).

Papel e celulose: alta de 1,65%, na comparação com outubro de 2017. O acumulado no ano foi de 10,59%, e, nos últimos 12 meses, 10,77%, com ambos os resultados como os terceiros maiores entre os setores da indústria de transformação.

Refino de petróleo e produtos de álcool: crescimento de 5,91%, na comparação com outubro de 2017, a segunda maior alta da série (a primeira foi em agosto de 2017, com 6,48%). O acumulado no ano foi de 17,75%, o maior para novembro desde 2010, e o acumulado em 12 meses atingiu 20,73%, o maior resultado da série.

O setor foi o de maior destaque em todos os indicadores, em termos de variação ou de influência. No caso da influência, na comparação com o mês imediatamente anterior, registrou 0,64 p.p. em 1,43%; no acumulado no ano, 1,78 p.p. em 3,73%; e no acumulado em 12 meses, 2,06 p.p. em 5,07%.

Outros produtos químicos: alta de 2,63%, na comparação com outubro de 2017, sétima variação positiva no ano e a terceira seguida. O acumulado no ano e nos últimos 12 meses foram de, respectivamente, 8,50% e 8,58%.

Os produtos de maior influência foram os “adubos ou fertilizantes à base de NPK”, “polipropileno (PP)”, “propeno não saturado” e “sulfato de amônio ou ureia”, com 1,58 p.p. nos 2,63%.

Metalurgia: alta de 3,08%, na comparação com outubro de 2017, a oitava no ano. O acumulado no ano e nos últimos 12 meses foram de, respectivamente, 12,96% e 15,44%. Os resultados representaram a segunda maior variação da indústria geral (indústrias extrativas e de transformação).

“Alumínio não ligado em formas brutas”, “lingotes, blocos, tarugos/placas de aços ao carbono”, “arames e fios de aço ao carbono” e “vergalhões de aço ao carbono” foram os produtos que mais influenciaram o resultado do índice na comparação com outubro de 2017. Entre os 22 produtos selecionados para a pesquisa, esses quatro representaram 2,49 p.p. da variação no mês, enquanto os demais influenciaram em 0,59 p.p..

Veículos automotores: variação de 0,25%, na comparação com outubro de 2017, a décima variação positiva no ano e a décima quinta nos últimos 16 meses (a única queda, de -0,08%, foi em agosto de 2017). O acumulado no ano alcançou 4,31%, enquanto em novembro de 2016 o acumulado foi de 3,28%. Nos últimos 12 meses, o setor acumulou uma variação de 4,93%.

A atividade de veículos automotores, em novembro, destacou-se apenas por ser um dos setores de maior peso no cálculo do indicador geral, com uma contribuição de 11,24%, atrás dos setores de alimentos (19,92%) e refino de petróleo e produtos de álcool (11,84%).

 

Comunicação Social

04 de janeiro de 2018

 
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